quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Retrospectiva Mostras – São José do Sul


E fechamos a nossa série de comentários críticos sobre as Mostras da Fábrica de Sonhos com a retrospectiva de São José do Sul. A última Mostra do ano de 2012 aconteceu na Sociedade Botafogo, no dia 20 de dezembro. Por ser a primeira Mostra de Teatro da Fábrica na cidade, ninguém tinha ideia de como seriam as estreias, a reação do público e o resultado final.
Para aumentar a ansiedade, no meio da tarde começou um temporal que deixou todo o município sem luz. O tempo diminuía, e as meninas do grupo Cuidado! As malucas vêm aí! estavam cada vez mais nervosas, pois elas eram as anfitriãs da Mostra, estavam ali desde as oito horas da manhã organizando o espaço para que a noite fosse espetacular e por uma força maior teriam de adiar o evento. As horas passavam e a luz não vinha. O prefeito do município chegou a ligar para a companhia de energia elétrica e nada da luz voltar. Faltavam 15 minutos. Os alunos maquiados, aquecidos e prontos para entrar em cena. A luz ainda por afinar e o público que ainda acreditava no milagre da energia voltar aos poucos chegava. Pois o milagre aconteceu. Às 20h a luz voltou e a equipe da Fábrica de Sonhos fez a afinação mais rápida que já se viu em toda a história do projeto. Todos estavam felizes, pois a noite era de espetáculo.
Abriu a noite o Grupo Os Tampinhas e sua versão da montagem Escola de Monstros. O grupo formou-se nesse ano e, mesmo sofrendo muito com um processo cheio de problemas internos, conseguiu entrar em cena e mostrar um bom trabalho. A peça, construída através de um processo de jogo e improvisação dirigida, expõe uma escola tradicional que durante a noite vira uma escola de monstros. Esse segredo, guardado a sete chaves pela mestra monstruosa, vaza e dois alunos decidem tirar essa história a limpo. O Diretor monstruoso vai sair de férias eternas e dará o colar da monstruosidade ao monstro que for capaz de capturar os meninos. O problema é que como os monstros são alunos, eles ainda têm muito a aprender. O grupo surpreendeu muito, pois mesmo tendo problemas de disciplina e relacionamento durante o processo, no dia da apresentação mostrou-se unido e confiante. Como resultado, realizou uma ótima apresentação.
Depois apresentou o grupo especialmente convidado da noite. O Grupo Deixa Quieto!, de Salvador do Sul, realizou a sua última apresentação do ano do espetáculo Moda de Viola. A peça é uma homenagem a Mazzaropi e o universo caipira. Maria e Ana cresceram escutando as modas de viola do pai e sonhando com o dia em que iriam ver um show de uma dupla sertaneja na cidade. Esse dia chega e elas, juntamente com o burro Policarpio enfrentarão os perigos da cidade e levarão consigo a dor da saudade. O elenco todo é muito coeso, todos atuam muito bem e não há como destacar apenas um. Acho que esse é um dos diferenciais qualitativos do grupo e espero que essa característica acompanhe os demais grupos da Fábrica de Sonhos. Porém nós, da equipe, que já assistimos ao espetáculo mais de quinze vezes, concluímos que nessa apresentação o Lucas Peiter estava muito afinado. Seus tempos eram perfeitos e a sua cumplicidade com a cena e com o público davam um brilho todo especial a sua personagem.
E fechou a noite em grande estilo o grupo anfitrião: Cuidado! As malucas vêm aí!. Foi um momento muito especial para as meninas desse grupo, pois elas foram muito guerreiras durante o processo. O Reino das Meninas, adaptação da saudosa peça do Grupo ELAS, de Salvador do Sul, foi a terceira tentativa de montagem dessas meninas. As anteriores naufragaram junto com a saída dos meninos que faziam parte do grupo. Acho que esse histórico colaborou para a escolha da montagem e serviu de referência para a atuação das narradoras, que contam uma história para convencer meninos a vir conhecer o reino delas.
A peça é uma fábula moderna com uma roupagem medieval: Na esperança de convencer homens a virem conhecer seu Reino, algumas mulheres decidem contar a história que deu origem a esse lugar. Falam de um Rei que convocou todos os homens para uma guerra. Antes de partirem o Rei, ciumento, impôs uma lei que proibia a entrada de homens no reino até o seu retorno. Os anos passaram e as mulheres do reino continuam a espera do retorno do Rei, até que certo dia descobre-se que a Rainha esconde um segredo. As meninas entraram em cena e surpreenderam. O grupo é uma grande promessa, pois em seu primeiro ano mostra ter as principais qualidades de um bom grupo de teatro: dedicação, humildade e trabalho.
Para finalizar a noite, tivemos a foto oficial e muitas famílias comentando sobre o resultado, que foi ao mesmo tempo surpreendente e gratificante. De minha parte, fecho esse ciclo de comentários críticos das Mostras de Teatro da Fábrica de Sonhos extremamente satisfeito com o que vi. A cada ano percebo a evolução dos nossos alunos/atores e fico muito contente em usar minha escrita como forma de incentivo a esses pequenos/grandes artistas. Nos vemos novamente aqui, caro leitor, na retrospectiva 2013. Abraço!
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Retrospectiva Mostras – Dois Irmãos – Segunda Noite


A segunda noite de mostras na Antiga Igreja Matriz, em Dois Irmãos foi tão espetacular quanto a primeira. Três grupos trouxeram seus trabalhos para compartilhar com a comunidade: Os Espertalhões, Sem Noção e Ploft!  A qualidade dos trabalhos apresentados e a energia positiva dos grupos foi o grande destaque da noite.
O primeiro grupo a apresentar foi Os Espertalhões. Esse grupo é um dos mais queridos do projeto. Unido, alegre e divertido, composto por alunos com uma média de 10 a 12 anos, um mais querido que o outro. O grupo tem dedicação e afinco, o que refletiu automaticamente na apresentação do imaginativo No Recreio, espetáculo que o grupo montou nesse ano.  
No Recreio conta a história de Clara, uma menina que tem seu amigo imaginário seqüestrado por uma bruxa que deseja roubar sua imaginação. A trama é repleta de elementos fantásticos que fazem alusão à imaginação dos amigos de Clara, que se unem a ela na procura por Zequinha, seu amigo imaginário. O grupo é tão coeso que se torna difícil destacar alguém. Porém a naturalidade, a espontaneidade e a comicidade com que o pequeno Rafael Lielienthal interpretou seus personagens merece ser citado como um exemplo de bom teatro.
O segundo grupo, o Sem Noção, foi extremamente feliz em sua estréia. O grupo, composto em sua maioria por alunos que estão no projeto já há três anos, apresentou a montagem Precioso Conceito e pescou o público do início ao fim da apresentação com sua história. A peça mostra a trajetória de Maria, que sofre com o preconceito de uma sociedade que não aceita os diferentes. Porém um dia, o destino inverte a situação de Maria e ela terá de ser aceita por todos que até então sempre a renegaram. A montagem parte do Bullyng para os diferentes tipos de preconceito.
A visualidade dessa montagem foi muito privilegiada através do figurino, que é simples e muito bonito. A cena da transição de tempo, na qual a personagem principal (Maria/ Tortinha) cresce arrancou expressões de espanto do público. Mas o maior destaque desse grupo está na interpretação da pequena Glenda Loebens. Cada vez mais tenho a certeza que uma boa interpretação está ligada a um dedicado e esforçado trabalho nos ensaios, por isso é correto afirmar que “o produto está totalmente ligado ao processo”. A pequena Glenda se esforçou muito durante o processo de ensaios e o resultado só podia ser esse: uma representação espetacular.
Para fechar a noite e a mostra de Dois Irmãos o Grupo Ploft! Trouxe à cena a sua nova versão da montagem Ficar ou não Eis a questão! A peça, que já tinha sido apresentada pelo grupo no ano anterior foi totalmente modificada sem receber nenhuma alteração. Parece contraditório, mas pode ser explicado: o texto, em si, não recebeu nenhuma alteração. Os atores, porém, modificaram-se, pois o grupo se transformou de um ano para o outro e os atores que ficaram optaram em se aventurar em novos personagens.
Através da história de amor de Mari e Vado, duas pesquisadoras analisam a paixão na adolescência. Elas avaliam toda a trajetória desse casal para concluir como são as relações amorosas hoje em dia. O grupo entrou com uma energia incrível, e mandou muito bem. A segurança com que o Grupo Ploft! representou sua história merece ser destacada. Outro destaque foi a interpretação do jovem Eduardo Silva como Vado, que cresceu e ganhou consistência durante o processo e teve seu ápice nessa apresentação.
A segunda noite de mostras em Dois Irmãos foi muito boa. Os coletivos conseguiram produzir um bom trabalho de grupo, que reverberou num ótimo trabalho artístico. Tenho certeza que essas apresentações estarão presentes como ótimas lembranças nos nossos alunos/atores e esse processo desenvolvido durante o ano irá refletir nas demais atividades deles, pois além de um belo produto, construímos conhecimento através das experiências do processo, que foi muito rico.
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Retrospectiva Mostras – Dois Irmãos – Primeira Noite


   
A Antiga Igreja Matriz foi o espaço no qual os alunos de Dois Irmãos receberam a comunidade para prestigiar seus trabalhos, que se dividiram em duas noites de espetáculos. Na primeira noite, três grupos apresentaram seus trabalhos: Variação, Os Malukinhos e Cine Teatro.  Foi uma noite muito especial, pois as atuações dos grupos surpreenderam o público presente.
A organização desse espaço começou cedo, e o Cine Teatro, grupo anfitrião da mostra, esteve presente em toda organização do evento, auxiliando e tornando divertido todo esse processo. Quem chegou no espaço à noite, não reconheceu a transformação. Por ser um patrimônio histórico, tivemos todo um cuidado com a Igreja Matriz, transformando sem danificar. Aliás, essa característica torna o projeto bem quisto nos locais em que apresenta suas mostras. Na portaria, alunos recebiam as pessoas com o programa da noite e nos intervalos clipes culturais chamavam a atenção do público presente. Aliás, murais com fotos, exposição dos troféus dos alunos, folder com a programação da noite e clipes nos intervalos já são características das Mostras da Fábrica de Sonhos, que auxiliam o evento a ser especial e inesquecível.
Abriu a noite o grupo Variação e o espetáculo O Doente Imaginário. Mesmo com as inseguranças da estreia o grupo mostrou muita qualidade. O Variação existe há cinco anos e tem em seu currículo montagens como Arlequim, servidor de dois Patrões e Romeu e julieta. O Doente Imaginário, obra do francês Jean Baptiste Molière, chamou a atenção do público pela narrativa da história e pela madura atuação do grupo, que nesse ano se reformulou e ainda está em processo de coesão.
Na versão do grupo, a rotina de um grupo de atores é alterada com a notícia de que o diretor não virá, pois ficou doente. Diante dessa situação, eles decidem brincar durante o ensaio com as histórias dos grandes mestres da dramaturgia. O texto escolhido dessa vez foi O Doente Imaginário, uma homenagem ao diretor. Os atores nos contam a história de Argan, um velho hipocondríaco que decide casar sua filha com um médico e receber as vantagens desse "negócio". Destaque para o universo construído em cena, no qual cenário, iluminação, trilha sonora e figurinos convergiam de forma muito criativa para o espetáculo. Destaque também para a atuação de Aryela Molina, como Toninha.
Depois disso entrou em cena o grupo Os Maluquinhos, e a sua versão da montagem Escola de Monstros. O grupo formou-se nesse ano e, mesmo sofrendo muito com um processo cheio de faltas e atrasos, conseguiu entrar em cena e mostrar um bom trabalho. A peça, construída através de um processo de jogo e improvisação dirigida, expõe uma escola tradicional durante a noite vira uma escola de monstros. Esse segredo, guardado a sete chaves pela mestra monstruosa, vaza e dois alunos decidem tirar essa história a limpo. O Diretor monstruoso vai sair de férias eternas e dará o colar da monstruosidade ao monstro que for capaz de capturar os meninos. O problema é que como os monstros são alunos, eles ainda têm muito a aprender.
Para fechar a noite, o grupo anfitrião, Cine Teatro, apresentou a montagem Fica Ficando. Esse grupo tem como característica a coesão desenvolvida durante o processo de montagem. O grupo é muito unido e a peça reflete as características do grupo. Como comenta a aluna Daiane Kaiser: “A peça é a cara do Cine”.  Difícil destacar apenas uma pessoa dentro desse grupo, pois é uma soma de esforços e dedicações que dão a cor que o Cine tem. Cor essa que dá vida ao grupo. Destaque para a atuação da Aline Flesh Hessler, que arrancou palmas do público durante a cena em que a vó do Bg vai acordá-lo. Também é destaque atuações como as de Sthéphane Rodrigues e Daiane Kaiser.
Na montagem Helena reencontra seu diário, e com ele muitas lembranças. Entre elas a história de como conheceu o seu primeiro amor. Ela volta ao passado e revive suas descobertas e incertezas: paixões avassaladoras, festas, o último dia de aula, encontros e desencontros, a sensação de que o mundo não a entende e de que nem ela mesmo se entende. Fica Ficando aborda o universo em que garotos e garotas podem descobrir que as perguntas e respostas de um são, muitas vezes, as perguntas e respostas do outro.  
A primeira noite de mostras em Dois Irmãos foi surpreendente. Os grupos foram muito bem sucedidos dentro de suas especificidades. Espero que essa experiência com teatro, cheia de trabalho de grupo, compreensão e evolução interfira positivamente na vida de cada um desses alunos/atores.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Retrospectiva Mostras – Salvador do Sul


Os alunos de Salvador do Sul receberam o público no dia 10 de dezembro para apresentar os três trabalhos realizados pelos grupos da cidade. O grupo Deixa Quieto!, anfitrião da mostra, esteve presente durante todo o dia auxiliando na organização do evento e foi o grupo que apresentou a mostra, ajudou os grupos que estreavam e acolheu todo público para que a noite fosse especial. Quem foi ao ginásio poliesportivo do município pode conferir as peças dos grupos Buenos Dias, Mortadelas e Deixa Quieto!.
O primeiro espetáculo entrou com uma energia toda especial. O grupo Os Mortadelas tinham um compromisso nessa noite. A Farsa da Maria Feia, montagem do grupo, estava sendo dedicada para uma pessoa muito especial, que não estava ali naquela noite e que infelizmente não mais pisaria no palco junto conosco. O grupo perdeu durante o ano o colega Alex, vítima de uma virose. Foi um momento muito difícil para o grupo. Mas juntos, os integrantes do grupo decidiram que a apresentação seria para o Alex e antes de entrar em cena, eles lembraram desse compromisso, de que deveria ser muito especial... E assim foi.
A montagem levou à cena o cangaceiro Lamparina, que percorre o sertão em busca do cabra macho que vai casar com sua filha, a Maria Feia. Por todo lugar que passa, os pretendentes preferem a morte que o matrimônio. Porém essa história muda de rumo quando surge em seu destino um matador... de baratas. Muitas peripécias marcam essa divertida trama. Destaque para Sandy Naiana Lunckes, que interpretou muito bem o cangaceiro lamparina, divertindo e envolvendo o público.
Depois disso, foi o grupo Buenos Dias trouxe ao palco O Mistério da Biblioteca. Essa montagem surgiu de um fato real: A crença das alunas do grupo de que a biblioteca do município era mal assombrada. As pequenas levaram o professor até lá e juntos criaram o roteiro da peça. Nas improvisações, buscaram situações em que o medo despertasse sensações e visões de coisas que não eram reais. Depois partiram para a idéia de que a bibliotecária se fingia de monstro para fazer com que as meninas consertassem os livros. Dessas improvisações saiu o roteiro da peça, na qual as meninas descobrem os livros estragados e o monstro/bibliotecária faz com que elas os consertem e redescubram os contos de fadas.
Na peça, três meninas acabam ficando presas na biblioteca. A lenda do monstro que habita aquele lugar faz com que as meninas passem por muitas aventuras e juntas redescubram as antigas histórias da infância que até então estavam esquecidas. A leveza e desinibição da Kaylani de Carvalho e da Camillinha Klein foram diferenciais interessantes tanto no processo quanto na apresentação.
E fechou a noite o grupo anfitrião, o Deixa Quieto!. Foi um momento muito especial para o grupo, pois foi a primeira vez que foi apresentado o Moda de Viola em sua versão espetáculo no município. Esse ano foi de reconhecimento para o grupo, pois ele trouxe para o município 30 indicações, 20 prêmios, venceu os três festivais de teatro que participou, referenciando Salvador do Sul como município que produz teatro de qualidade.
A peça é uma homenagem a Mazzaropi e o universo caipira. Maria e Ana cresceram escutando as modas de viola do pai e sonhando com o dia em que iriam ver um show de uma dupla sertaneja na cidade. Esse dia chega e elas, juntamente com o burro Policarpio enfrentarão os perigos da cidade e levarão consigo a dor da saudade. O elenco todo é muito coeso, todos atuam muito bem e não há como destacar apenas um. Acho que esse é um dos diferenciais qualitativos do grupo e espero que essa característica acompanhe o Deixa Quieto! Em suas próximas montagens.
Para finalizar a noite, tivemos a foto oficial e muitas famílias comentando sobre o resultado, que foi gratificante. Quem quiser ver mais imagens da Mostra de Salvador do Sul pode acessar a nossa fan page e seguir nossas atualizações pelo Facebook:


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Retrospectiva Mostras 2012 – Pareci Novo


O pessoal de Pareci Novo entende de festa. Se observarmos o Aurélio, ou melhor, o Wikipédia, teremos festa como “uma solenidade comemorativa destinada a pessoas ou fatos importantes”. Pois para apresentar sua montagem de final de ano, o grupo Tá na Manha convidou os amigos e fez da Mostra de final de ano uma festa entre amigos.
Abriu a noite do dia 07 de dezembro o grupo Speta um Poqtin, de Farroupilha, e seu Tesouro de Pano. O espetáculo que tem como pano de fundo a história da imigração italiana conta a história de Helena, que muda seus conceitos diante de uma antiga tradição da família. O grupo realizou uma boa apresentação e contagiou o pequeno, mas qualificado público que compareceu na Sociedade Cultural da Várzea do Pareci.
Depois foi o Grupo anfitrião, o Tá na Manha, que roubou a noite com o seu espetáculo Ed Mort. A história de como o detetive mais excêntrico do mundo consegue desvendar o mistério do desaparecimento de Alicinha foi muito bem representada pelo grupo. A teatralidade que o grupo desenvolve torna a montagem leve e agradável. Destaque para William Liell e sua brilhante atuação como Ed Mort,que contagiou e divertiu muito o público.
Concluiu a noite o grupo Deixa Quieto!, de Salvador do Sul e seu espetáculo Moda de Viola. O grupo contou a história das duas meninas, Maria e Ana, que sonham em assistir um show de uma moda de viola na cidade, como as que o pai escuta no rádio. Porém uma interferência no rádio faz com que elas e o burro Policarpio vão para cidade assistir ao show da Lady Gaga. As desventuras das meninas são revestidas por um universo que homenageia o homem do campo através do saudosismo expresso, entre outras coisas, pela trilha sonora de Mazzaroppi.
A festa do teatro que aconteceu na Mostra do Pareci Novo mais parecia um “mini-MOTIN”, pela energia positiva que envolveu esse momento de intercâmbio entre os três grupos. Foi muito especial estar presente e assistir três ótimas montagens. Quem quiser ver mais imagens da Mostra de Pareci Novo pode acessar a nossa fan page e seguir nossas atualizações pelo Facebook: